Uma frase me chamou a atenção enquanto preparava um estudo: Deus que é o criador de tudo pode determinar o que é moralmente correto e tem a liberdade de estabelecer limites para nossa conduta e isso choca nossa cultura arrogante.
Bom, isso me levou a várias vertentes de raciocínio, o primeiro é que quando sabemos o que Deus espera e fazemos o contrário, estamos dizendo “o que eu acho é muito melhor do que o que Deus acha” e isso explica o fim da frase “cultura arrogante”. Mas também me levou a outro pensamento, esse Deus criador, é Santo.
A sociedade se espelha muito nas referências palpáveis para dizer quem Deus é e como ele se comporta. Na minha geração, por exemplo, temíamos a Deus, no sentido de ter medo/pavor porque tínhamos pais rígidos e muitas vezes autoritários e isso nos levava a ver Deus como um carrasco. Textos eram usados para nos assustar e justificar essa visão. Por outro lado, hoje temos pessoas permissivas, onde a moral é relativa, certo e errado depende de ponto de vista e como pais somos mais como coleguinhas de escola do que alguém que de fato coloca na boca do caminho (provérbios 22:6 – “Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles”).
Mas o fato é que Deus não é nem nosso amiguinho de escola, nem o barbudo carrasco. Ele é o criador do universo, que através da maneira como se relaciona com seu povo, mostra seu caráter. Ele é amor porque desde o princípio se movimentou para que houvesse um relacionamento entre seu povo e seu Deus. Ele é santo.
Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre.